· 2020
Num diálogo livre com a reflexão de Hannah Arendt, Lafer examina o alcance de tragédias como o nazismo e o stalinismo, identificando a ruptura da tradição dos direitos humanos como marco do surgimento dos regimes totalitários. Na tradição ocidental, o ser humano sempre foi tido como um valor ético fundamental, e, a partir do século XVIII, as Declarações de Direito passaram a indicar a maneira pela qual a sua proteção jurídica iria afirmar-se politicamente como o critério de justiça e legitimidade. Daí a idéia do aperfeiçoamento da convivência social por meio da expansão dos direitos humanos - um dos legados da modernidade, tanto na sua vertente liberal quanto na sua vertente socialista. Como se explica, então, a descartabilidade do ser humano posta em prática pelos regimes totalitários que surgiram no século XX, que assim corporificam uma ruptura com a tradição e as esperanças da modernidade? Por que também hoje, depois da derrocada do nazismo e da rejeição do stalinismo, continuam a persistir situações de todo tipo que não deixam as pessoas à vontade e em casa num mundo que lhes deveria ser comum? Essa é a temática deste livro de Celso Lafer, que, num diálogo livre com a reflexão de Hannah Arendt, examina, na primeira parte, o alcance das descontinuidades geradas pela modernidade, propondo, na segunda, caminhos para a reconstrução dos direitos humanos. "Não é freqüente um estudo tão denso e profundo quanto este, que marca o ponto alto de uma carreira intelectual construída com rara eficácia, graças à tenacidade com que Celso Lafer se aplicou à aquisição do saber e à capacidade com que sempre desenvolveu a reflexão." — Antonio Candido Prêmio Jabuti 1989 de Melhor Ensaio e Biografia.
· 2018
Edição revista e ampliada do renomado livro sobre vida e pensamento de Hannah Arendt. Esta nova edição de Hannah Arendt: pensamento, persuasão e poder reúne 19 artigos nos quais o intelectual Celso Lafer discorre sobre temas centrais na obra da pensadora alemã, como a conjugação de poder e ação, sua desvinculação da violência e a liberdade inserida na própria cidadania, como o direito a ter direitos. O autor também ilumina pontos de contato entre o pensamento de Arendt e o de outros grandes intelectuais, como Isaiah Berlin, Karl Jaspers, Martin Heidegger, Octavio Paz e Norberto Bobbio. Apresenta ainda o pensamento de outros célebres biógrafos e leitores de Arendt, entre os quais Elisabeth Young-Bruehl, Julia Kristeva e Margarethe von Trotta. Em resumo, Celso Lafer gentilmente nos apresenta Hannah Arendt, a mulher e a pensadora, confirmando a importância de que seu pensamento e legado permaneçam vivos entre nós.
· 2002
Celso Lafer ofrece una valiente interpretaci n de las "fuerzas profundas" que mueven los hilos diplom ticos de un pa s semiperif rico como Brasil, en medio de la crisis econ mica sudamericana y los grandes centros de poder. Este cuadro hist rico tiene como evento inaugural la ca da del muro de Berl n y plantea la exigencia de nuevas formas de inserci n de Brasil dentro en un medio internacional crecientemente interconectado.
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· 1995
Hannah Arendt, filósofa e pensadora política, publicou em 1958 este livro, que é considerada sua obra mais ambiciosa. Embora seja basicamente uma grande reflexão sobre a teoria e a prática políticas de nosso tempo, a filosofia subjaz a toda ela.
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· 2012
"Visions of War 1940-1943" contains a series of 75 watercolors, gouache, pen and ink drawings created by Lasar Segall (b. 1861, lived and worked in Brazil since 1913) between 1940 and 1943 origianly elaborated for a book never published, as well as related works (paintings, drawings, sketches) and documents (newspaper clippings and photos) from that time that depict the historical moment in which Segall drew up his sketchbooks. The outcome is a visual narrative with an almost cinematographic sequence of dramatic and somber images of Segall's memories of World War I, which he had witnessed at close quarters. Lasar Sagall came from a traditional Jewish family in Vilna where he was born. He experienced the Grand War and became a painter in the expressionist movement in Germany. In 1940 novelist and pacifist Stefan Zweig asked the artist if he "could graphically evoke a vision of the pogrom "showing all the wretchedness of today's refugees by ship and train, on highways and roads". Segall remarks on the coincidence of being at work on precisely the same subject." --Page 147.
· 1994
En un di logo abierto con la reflexi n de Hannah Arendt, Celso Lafer examina en la primera parte la repercusi n de las discontinuidades provocadas por la modernidad y en la segunda parte propone medios Para la restauraci n de los derechos humanos.