My library button
  • Book cover of From the Enemy's Point of View

    The Araweté are one of the few Amazonian peoples who have maintained their cultural integrity in the face of the destructive forces of European imperialism. In this landmark study, anthropologist Eduardo Viveiros de Castro explains this phenomenon in terms of Araweté social cosmology and ritual order. His analysis of the social and religious life of the Araweté—a Tupi-Guarani people of Eastern Amazonia—focuses on their concepts of personhood, death, and divinity. Building upon ethnographic description and interpretation, Viveiros de Castro addresses the central aspect of the Arawete's concept of divinity—consumption—showing how its cannibalistic expression differs radically from traditional representations of other Amazonian societies. He situates the Araweté in contemporary anthropology as a people whose vision of the world is complex, tragic, and dynamic, and whose society commands our attention for its extraordinary openness to exteriority and transformation. For the Araweté the person is always in transition, an outlook expressed in the mythology of their gods, whose cannibalistic ways they imitate. From the Enemy's Point of View argues that current concepts of society as a discrete, bounded entity which maintains a difference between "interior" and "exterior" are wholly inappropriate in this and in many other Amazonian societies.

  • Book cover of Cannibal Metaphysics

    The iconoclastic Brazilian anthropologist and theoretician Eduardo Viveiros de Castro, well known in his discipline for helping initiate its "ontological turn," offers a vision of anthropology as "the practice of the permanent decolonization of thought." After showing that Amazonian and other Amerindian groups inhabit a radically different conceptual universe than ours--in which nature and culture, human and nonhuman, subject and object are conceived in terms that reverse our own--he presents the case for anthropology as the study of such "other" metaphysical schemes, and as the corresponding critique of the concepts imposed on them by the human sciences. Along the way, he spells out the consequences of this anthropology for thinking in general via a major reassessment of the work of Claude Lévi-Strauss, arguments for the continued relevance of Deleuze and Guattari, dialogues with the work of Philippe Descola, Bruno Latour, and Marilyn Strathern, and inventive treatments of problems of ontology, translation, and transformation. Bold, unexpected, and profound, Cannibal Metaphysics is one of the chief works marking anthropology's current return to the theoretical center stage.

  • Book cover of Eduardo Viveiros de Castro
  • Book cover of The Relative Native

    This volume is the first to collect the most influential essays and lectures of Eduardo Viveiros de Castro. Published in a wide variety of venues, and often difficult to find, the pieces are brought together here for the first time in a one major volume, which includes his momentous 1998 Cambridge University Lectures, “Cosmological Perspectivism in Amazonia and Elsewhere.” Rounded out with new English translations of a number of previously unpublished works, the resulting book is a wide-ranging portrait of one of the towering figures of contemporary thought—philosopher, anthropologist, ethnographer, ethnologist, and more. With a new afterword by Roy Wagner elucidating Viveiros de Castro’s work, influence, and legacy, The Relative Native will be required reading, further cementing Viveiros de Castro’s position at the center of contemporary anthropological inquiry.

  • Book cover of A inconstância da alma selvagem

    O volume inclui os principais textos que tornaram Eduardo Viveiros de Castro um dos mais influentes pensadores brasileiros da atualidade, no período que vai desde seu mestrado, em 1976, até 2000. Em grande parte centrados nas sociedades amazônicas, os oito ensaios são baseados em artigos publicados que foram selecionados e revistos pelo autor. Do forte diálogo entre a antropologia e a filosofia resultam conceitos-chave da obra do autor, como predação, troca, afinidade potencial e perspectivismo – o qual permite entender como os índios enxergam os animais e a si próprios. A disposição cronológica dos ensaios revela ao leitor o processo de amadurecimento de tais conceitos ao longo da trajetória do autor. Conforme lembra o antropólogo no prefácio, a antropologia é sempre um exercício de tradução de uma cultura segundo outra. Reconstituir a imaginação indígena nos termos da nossa implicaria, portanto, algumas imprecisões. No entanto, se o exercício é bem feito, atinge-se o ponto em que transformamos o que entendemos em nossos termos em algo cujo significado se aproxima daquilo que os índios entendem nos termos deles. Ou seja, trata-se de um processo onde não somente a imaginação dos povos indígenas está em jogo, mas também a nossa; no qual os conceitos vão se distanciando cada vez mais de seus sentidos usuais e vão tomando novas formas. O livro traz ainda entrevista com o autor – feita por jovens antropólogos da revista Sexta Feira – onde ele trata de seu percurso sob uma abordagem mais concreta. Ele revela, por exemplo, como se deu sua passagem de estudioso de antropologia urbana para um de etnologia indígena, e sua entrada na Amazônia, território ainda relativamente inexplorado mesmo dentro de sua disciplina. A coleção Argonautas traça uma linhagem do pensamento antropológico que tem como centro de força o estruturalismo de Claude Lévi-Strauss e que se ramifica em autores que inovaram e revolucionaram seus campos de pesquisa a partir de etnografias.

  • Book cover of The Inconstancy of the Indian Soul

    In the mid-sixteenth century, Jesuit missionaries working in what is now Brazil were struck by what they called the inconstancy of the people they met, the indigenous Tupi-speaking tribes of the Atlantic coast. Though the Indians appeared eager to receive the Gospel, they also had a tendency to forget the missionaries' lessons and "revert" to their natural state of war, cannibalism, and polygamy. This peculiar mixture of acceptance and rejection, compulsion and forgetfulness was incorrectly understood by the priests as a sign of the natives' incapacity to believe in anything durably. In this pamphlet, world-renowned Brazilian anthropologist Eduardo Viveiros de Castro situates the Jesuit missionaries' accounts of the Tupi people in historical perspective, and in the process draws out some startling and insightful implications of their perceived inconstancy in relation to anthropological debates on culture and religion.

  • Book cover of Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena

    Capítulo 7 do livro A inconstância da alma selvagem (São Paulo: Ubu, 2017) este artigo apresenta um dos conceitos fundamentais de Eduardo Viveiros de Castro: o perspectivismo. Além dele, são discutidas as diferenças entre natureza e cultura, multiculturalismo e multinaturalismo. Um texto essencial para o pensamento antropológico contemporâneo.

  • No image available

    O volume inclui os principais textos que tornaram Eduardo Viveiros de Castro um dos mais influentes pensadores brasileiros da atualidade, no período que vai desde seu mestrado, em 1976, até 2000. Em grande parte centrados nas sociedades amazônicas, os oito ensaios são baseados em artigos publicados que foram selecionados e revistos pelo autor. Do forte diálogo entre a antropologia e a filosofia resultam conceitos-chave da obra do autor, como predação, troca, afinidade potencial e perspectivismo – o qual permite entender como os índios enxergam os animais e a si próprios. A disposição cronológica dos ensaios revela ao leitor o processo de amadurecimento de tais conceitos ao longo da trajetória do autor. Conforme lembra o antropólogo no prefácio, a antropologia é sempre um exercício de tradução de uma cultura segundo outra. Reconstituir a imaginação indígena nos termos da nossa implicaria, portanto, algumas imprecisões. No entanto, se o exercício é bem feito, atinge-se o ponto em que transformamos o que entendemos em nossos termos em algo cujo significado se aproxima daquilo que os índios entendem nos termos deles. Ou seja, trata-se de um processo onde não somente a imaginação dos povos indígenas está em jogo, mas também a nossa; no qual os conceitos vão se distanciando cada vez mais de seus sentidos usuais e vão tomando novas formas. O livro traz ainda entrevista com o autor – feita por jovens antropólogos da revista Sexta Feira – onde ele trata de seu percurso sob uma abordagem mais concreta. Ele revela, por exemplo, como se deu sua passagem de estudioso de antropologia urbana para um de etnologia indígena, e sua entrada na Amazônia, território ainda relativamente inexplorado mesmo dentro de sua disciplina.

  • Book cover of Metafísicas canibais

    Com uma escrita erudita, poética e ao mesmo tempo militante, inventiva e mordaz, Eduardo Viveiros de Castro define este Metafísicas canibais como a resenha de um livro imaginário que jamais será capaz de terminar: O Anti-Narciso. O objetivo dessa obra inexistente seria a de "mostrar que os estilos de pensamento praticados pelos povos que estudamos são a força motriz [da antropologia]", operando um deslocamento na antropologia como aquele que O Anti-Édipo, de Deleuze e Guattari, realizou na filosofia. Se O Anti-Narciso nunca será escrito, fica deste Metafísicas canibais não só uma crítica contundente ao narcisismo de nossa cultura ocidental – que enxerga todo saber "outro" como uma versão precária de si mesma –, como uma formulação atual sobre o perspectivismo – conceito que consagrou Viveiros de Castro no Brasil e no exterior. Aqui, a extensa experiência com índios brasileiros do autor é a base para um pensamento em permanente descolonização, que busca a todo instante reconhecer a diferença, a autonomia e a relação de coprodução entre o antropólogo e os povos estudados. Publicado primeiro na França, Metafísicas canibais – elementos para uma antropologia pós-estrutural reúne parte significativa da produção de Viveiros de Castro desde A inconstância da alma selvagem (2002). Nas palavras de Patrice Maniglier, "Metafísicas canibais é um dos livros de antropologia mais importantes para o pensamento em geral desde O pensamento selvagem. Um livro nascido clássico".

  • Book cover of The Ends of the World

    The end of the world is a seemingly interminable topic Ð at least, of course, until it happens. Environmental catastrophe and planetary apocalypse are subjects of enduring fascination and, as ethnographic studies show, human cultures have approached them in very different ways. Indeed, in the face of the growing perception of the dire effects of global warming, some of these visions have been given a new lease on life. Information and analyses concerning the human causes and the catastrophic consequences of the planetary ‘crisis’ have been accumulating at an ever-increasing rate, mobilising popular opinion as well as academic reflection. In this book, philosopher Déborah Danowski and anthropologist Eduardo Viveiros de Castro offer a bold overview and interpretation of these current discourses on ‘the end of the world’, reading them as thought experiments on the decline of the West’s anthropological adventure Ð that is, as attempts, though not necessarily intentional ones, at inventing a mythology that is adequate to the present. This work has important implications for the future development of ecological practices and it will appeal to a broad audience interested in contemporary anthropology, philosophy, and environmentalism.