· 2023
Trata-se de coletânea que aborda o espaço-tempo amazônico sob diversas perspectivas, dividida em sete partes e 32 capítulos. A obra detalha as ações de agentes sociais na construção do espaço na região de Carajás. Com mais de 700 páginas, explora a dinâmica socioeconômica e histórica da região, enfatizando a interação entre forças hegemônicas e resistências locais. Analisa conceitos complexos como desenvolvimento regional, fronteira, urbanização, e divisão social do trabalho, além de investigar os impactos do capitalismo na Amazônia. A fronteira é vista como um espaço de tensões e recombinações socioculturais. A obra também aborda questões agrárias, educação, e as pressões sobre a cobertura florestal, propondo estratégias de desenvolvimento sustentável. Trata-se de uma contribuição para o debate acadêmico e político sobre a Amazônia, levantando questões sobre o futuro da região e a necessidade de um desenvolvimento justo e inclusivo, propondo um novo olhar sobre as potencialidades regionais, defendendo a promoção de direitos e justiça para a população local.
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· 2007
· 2008
Apresenta a formação histórica, econômica, social e étnica da região bem como a sua conformação geológica e ecológica, dando realce aos elementos mais relevantes da biodiversidade; do perfil socioeconômico; da produção econômica; de modos de vida de populações indígenas, tradicionais e daqueles que ocuparam mais recentemente o campo; da organização urbana e regional da área estudada.
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Este artigo analisa a importância dos corredores de exportação nas mudanças e reconfigurações urbano-regionais na segunda metade do século XX na Amazônia oriental brasileira. Apoiado na noção de fronteira, o artigo indica que, espacial e temporalmente, os corredores integram frentes de recursos da fronteira amazônica contemporânea, articuladas à crescente demanda planetária por commodities minerais e à geração de superávits na balança comercial brasileira. O artigo evidencia que a valorização de recursos minerais na região requereu a interligação entre minas, distritos industriais e portos por meio de logísticas, rotas e infraestruturas que consolidaram corredores de exportação. Por fim, demonstra que as principais alterações urbanas decorrentes dos corredores de exportação concentram-se nos seus extremos e que eles, dialeticamente, reforçaram as centralidades urbanas e as disparidades já existentes entre as urbes.