· 2025
Em 2084, a tecnologia e a desigualdade coexistem de maneira intensa e contrastante. Carros autônomos dividem as ruas com desabrigados, manipulação genética não impede doenças incuráveis, e o teletransporte não resolve a crise dos imigrantes. Em uma sociedade em que a linha entre o humano e o artificial é tênue, e a luta pela identidade e sobrevivência é constante em meio à opressão e à inovação desenfreada.
· 2019
de surto em surto é uma pequena narrativa em prosa poética. dividas em quatro surtos/capítulos. o livro passeia pelos pensamentos, situações cotidianas e instabilidades de uma pessoa vivendo em sociedade.
· 2024
“o dia em que perdi a minha voz” é um livro sobre as miudezas do cotidiano, que em muitas circunstâncias nos passam despercebidas, por causa da vida agitada e cada vez mais estimulada pelas tecnologias. É sobre os conflitos familiares, o sentimento de culpa por não corresponder às expectativas de quem te criou. O sentimento de culpa por não corresponder nem às próprias expectativas. As preocupações e reflexões experienciadas por uma pessoa que acabou de deixar o próprio lar, em busca de si mesmo e de seus sonhos. As falsas memórias, lembranças de uma infância esquecida e inventada por fotografias e histórias contadas pelos parentes. Os conflitos existenciais cada vez mais comuns numa sociedade tão instável e indiferente. Os novos remédios. Os pensamentos intrusivos. Os amores e desamores que nos atravessam e nos moldam. O humor quebrado de quem transforma as próprias tragédias em piadas. A passagem do tempo e o peso da gravidade sobre a nossa carne. A contemplação de nossa fragilidade em meio ao silêncio agradável e impiedoso das madrugadas. E por vezes, a vontade de não existir, o desejo de ficar em absoluto silêncio, de num movimento de autoexílio, sair de si e nunca mais voltar.
· 2016
"o que é estar só? algo físico ou uma mera sensação social? quase sempre veem a solidão como algo ruim, uma mera ode ao isolamento, parecem não entender que é na solidão que nos percebemos, que é a partir do ato de estar só, que compreendemos o outro e como ele nos afeta ou não. é a partir da solidão que tomamos consciência sobre o que nos cerca." é com essas questões que o "respeite a solidão alheia", livro de poesias, que teve dois de seus textos expostos no Museu da Língua Portuguesa(2015), propões o leitor a imergir numa viagem por si mesmo a partir das oito partes que constituem o livro.
· 2021
através de minicontos e prosas poéticas protagonizadas por personagens antropomórficos, ilustrados pelo artista visual matheus tomé, eu sempre morro, nova obra de kaio bruno dias, cria todo um universo lúdico em que as inquietudes e instabilidades dos sentimentos humanos são afetuosamente revisitadas em pequenas cenas do cotidiano.
· 2022
com linguagem simples, delicada e marcada pela sensibilidade, o pequeno tratado sobre as despedidas, nova obra de kaio bruno dias, vasculha as miudezas do cotidiano e da vida prosaica, para falar da ausência, da perda, da saudade, da solidão, dos desencontros amorosos, do vazio existencial, da curta duração da vida e da contínua necessidade de seguir em frente, mesmo sem saber ao certo para onde se está indo. os texto são estruturados em prosa poética e ilustrados em giz de cera pela artista visual marina dutra.
Os livros que compõem esta Coleção oferecem uma ampla base de conhecimento para o Ensino de Empreendedorismo na Educação Básica.
· 2021
Este livro trata das crises contemporâneas da democracia tendo como ponto de partida problemas que assolam democracias em países na América do Sul, na África e no Sul da Europa. Os textos do volume dialogam com as recentes teorias que entendem a crise da democracia como processos de erosão das instituições, de valores democráticos e da confiança, ou de expansão da racionalidade neoliberal que estreita o espaço da política e mina relações igualitárias. Os textos identificam potencialidades e limites das teorias que circulam globalmente, contribuindo para a compreensão dos processos de desdemocratização em curso nos países da terceira onda. Sugerem também temas que requerem atenção: as interações entre crise, neoliberalismo e protestos, impactos da crise política (e da crise sanitária) sobre a participação, o papel das instituições judiciais. Há ainda análises sobre impactos da internet sobre a democracia, reflexões sobre a reconstrução de políticas de bem-estar social e as particularidades de como cidadãos entendem o autoritarismo no Brasil contemporâneo.
Para quem vive e trabalha numa sociedade moderna como a portuguesa, a utilização de produtos bancários é uma constante do quotidiano, de tal modo que nos seria difícil imaginar como seria viver e trabalhar todos os dias sem ter uma conta à ordem ou um cartão multibanco. Da mesma forma que, para a maior parte das pessoas, é pouco concebível a aquisição de habitação própria sem recurso a um empréstimo bancário. Como é fácil de calcular, esta dependência em relação aos serviços providenciados pelos bancos (e alguns por outras empresas financeiras) é uma decorrência das exigências de interacção nas nossas sociedades, que afecta todos os que nela vivem, independentemente da sua nacionalidade. No entanto, os imigrantes constituem uma população mais sujeita à exclusão financeira do que a população em geral. Esta exclusão financeira decorre da posição social e económica ocupada por muitos imigrantes, que se encontram a trabalhar nos segmentos menos qualificados e mais mal pagos do mercado de trabalho português. Associada aos baixos salários e às baixas qualificações dos trabalhos está também a precariedade dos vínculos laborais, que expõe o imigrante a períodos de desemprego e de grande privação económica. Tudo isto contribui para uma baixa capacidade de poupança e para um consumo mais orientado para a satisfação das necessidades básicas: habitação e alimentação. Se juntarmos à situação económica e social as dificuldades de comunicação devido à língua e a falta de documentos válidos de residência, temos vários factores de exclusão bancária.
· 2025
Poesias ao Vento convida o leitor a viajar por poemas românticos, ora otimistas, ora pessimistas e melancólicos mostrando a natureza real do amor: momentos tristes e momentos felizes. São poemas que nascem do ideal romântico, brincam com a nossa imaginação e esperança, nos provoca a lembrar de memórias de amores passados e pousam suavemente no coração de quem os lê, seja para arrancar um sorriso nostálgico de bons momentos ou chorar. Como folhas levadas pelo vento, os versos desenham caminhos de amor, encontros e desencontros — sempre guiados pela esperança de que o sentimento verdadeiro, ainda que distante, nunca se perde. Uma obra para quem ama com intensidade e acredita que até o vento pode guardar promessas, promessas de um amor verdadeiro.